sexta-feira, 31 de maio de 2013

O ovo mágico


Biogeografia


Biogeografia é o estudo da distribuição das espécies e ecossistemas no espaço geográfico e através do tempo geológico. Organismos e as comunidades biológicas variam de uma forma altamente regular ao longo de gradientes geográficos de latitude, altitude, isolamento e área de habitat.

Fonte:Wikipédia

Plástico feito em casa!!!


Fotografia em três dimensões?


Em alguns álbuns de figurinhas, há imagens metalizadas, com brilho geralmente verde ou vermelho, nas quais vemos figuras em três dimensões. O segredo delas é a holografia! Você sabe como ela funciona?
Holografia nada mais é que uma técnica para gerar imagens em 3D – ela se parece com a fotografia, mas oferece ao observador uma noção de profundidade que as fotos não têm. Como na fotografia tradicional, a holografia também é registrada com a ajuda de um filme especial, que depois O físico José Joaquin Lunazzi, da Universidade Estadual de Campinas, especialista em holografia que usou a técnica até para fazer um retrato seu. Ele conta que a imagem tridimensional é formada a partir de feixes de luz laser jogados sobre o objeto que se deseja representar, com a ajuda de espelhos (veja a figura).
Um feixe de luz laser (1) é lançado em direção a um objeto. No meio do caminho (2), o feixe é dividido ao atravessar um espelho semitransparente. Parte da luz segue adiante, em direção ao objeto, enquanto outra parte é desviada em outra direção. A luz que chega ao objeto (3) é refletida em direção ao filme. A luz que não passou pelo objeto (4) também é refletida em direção ao filme, com a ajuda de um espelho. Quando esses dois feixes de luz se encontram (5), forma-se, por meio de um processo especial, a imagem no filme sensível à luz (Imagem adaptada de Wikimedia Commons)

Após ser registrada no filme, a imagem permanece ali, mesmo se o objeto original for retirado – mais ou menos como na fotografia tradicional, que usava filmes fotográficos dentro das câmeras. E com um detalhe curioso: ainda que a holografia seja cortada em dois, quatro ou mais pedaços, em cada um deles sempre aparece a imagem completa.
Além de produzir figurinhas incríveis, a holografia também toma outras formas nos laboratórios dos cientistas. Ela é capaz, por exemplo, de formar a imagem à frente do filme, flutuando no ar. Podemos passar a mão através do holograma sem encontrar qualquer resistência. Parece filme de ficção científica!
Holografia na era da informática
Já a holografia digital, desenvolvida com a ajuda de computadores, vem sendo pesquisada para projetar imagens a partir de medidas de um objeto ou de vídeos que representem esse objeto – pode até ser uma pessoa, que se move e tudo.
A holografia é algo como a união de várias fotografias de um mesmo objeto, tiradas de ângulos diferentes. Se o objeto representado for um dado, por exemplo, o holograma vai mostrar seus vários lados. Veja, por exemplo, na imagem acima, um holograma visto de ângulos diferentes (Foto: José Joaquín Lunazzi)

Depois de realizar cálculos complexos, o computador envia as informações a um aparelho especial, que projeta feixes de luz capazes de gravar um holograma e reproduzir o objeto. Incrível, não acha?

Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/fotografia-em-tres-dimensoes/

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Churrasco Pré-Histórico


O prato do dia é carne assada na fogueira. Gostou? Então você poderia ter vivido com o Homo erectus, ancestral humano que, segundo um estudo feito na caverna de Wonderwerk, na África do Sul, era capaz de acender fogueiras para cozinhar animais.
A descoberta aconteceu quando uma equipe de pesquisadores que explorava a caverna encontrou pedaços de ossos e plantas queimadas – provavelmente, restos de uma refeição. Parte do chão da caverna estava sem cor e fragmentos de rochas dessa área foram analisados em laboratório.


Depois de estudar a forma e a composição química das rochas, os cientistas descobriram que aqueles eram vestígios de uma fogueira acesa há um milhão de anos. Até então, as pesquisas mostravam que o homem só havia aprendido a controlar o fogo há 700 mil anos.
Segundo Michael Chazan, antropólogo da Universidade de Toronto, no Canadá, que participou do estudo, não é possível saber exatamente o que os nossos ancestrais cozinhavam para matar a fome. “O Homo erectus era um grande caçador e, pela quantidade de ossos de animais encontrados, é possível prever que eles se alimentavam de vários bichos diferentes”, conta o pesquisador.
Chazan também disse que não é fácil descobrir exatamente em que período a humanidade começou a usar o fogo, mas que as pesquisas continuam a todo vapor. “A equipe pretende estudar como os indícios de fogo encontrados se relacionam com as atividades humanas da época”, explica.

Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/churrasco-pre-historico/

Paleoartistas


Quando os cientistas encontram um crânio, uma mandíbula ou um pedaço de osso de algum animal pré-histórico, pode apostar: vem novidade por aí.
Afinal, um simples dente, por exemplo, pode ser a chave para um mundo completamente diferente do que vivemos hoje. A partir desse achado, o cientista inicia estudos e, com sorte, chega à conclusão de que encontrou restos de um animal que nenhum outro pesquisador sabia que existia.
Para mostrar como era esse bicho quando vivo ou mesmo como era o seu esqueleto, o profissional precisa, muitas vezes, suar a camisa e contar com o auxílio de um artista especial, que se dedica a construir modelos de espécies antigas, como os dinossauros, ou retratá-los no papel em desenhos realistas.

Chamados de paleoartistas ( paleo = antigo), esses profissionais reproduzem as descobertas feitas durante escavações conduzidas pelos pesquisadores. Lançando mão de formas de arte tão diferentes quanto escultura ou ilustração, eles revelam como eram as espécies fisicamente e, com isso, o ambiente em que elas viviam – se era árido, úmido etc – e, assim, revelar um pouco da história de um período passado.

Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/reconstruindo-a-pre-historia/

domingo, 12 de maio de 2013

Astecas


Introdução 
Povo dedicado à guerra, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa área de pântanos, próxima do lago Texcoco.

Montezuma 
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. 

Agricultura 
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/pesquisa/astecas.htm

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Animal no mar, doença na terra

Às vezes as doenças passam de uma pessoa para outra, de um animal para outro e até de uma espécie para outra. Isso não é nenhuma novidade. Mas você sabia que doenças encontradas em animais domésticos, como cães e gatos, podem ameaçar a saúde de bichos que vivem no oceano? Deixe-me explicar essa história…
Gato

Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, investigou casos de morte de lontras marinhas e descobriu que a causa foi a infecção por protozoários da espécie Sarcocystis neurona, presente no intestino e músculos de gatos domésticos.
Embora não cause grandes danos em nossos amigos felinos, o microrganismo foi fatal para as lontras marinhas. “Talvez isso tenha acontecido porque o sistema imunológico desses animais ainda não é capaz de reconhecer e combater adequadamente esses parasitas”, explica o biólogo Salvatore Siciliano, da Fundação Oswaldo Cruz.
Lontra marinha

Você deve estar se perguntando como é que um micróbio saiu do gato e foi parar lá nos bichos do oceano, acertei? Salvatore dá a resposta. “Os protozoários botam ovos que saem pelas fezes dos bichanos e são levados pela rede de esgoto até o mar”, conta. “Um animal contaminado despeja milhões de ovos no ambiente”.
Os parasitas podem sobreviver fora do corpo do hospedeiro original (o gato) durante semanas ou mesmo meses – eles são, surpreendentemente, muito resistentes ao calor e à salinidade da água. Então, quando descartamos fezes de animais contaminados no esgoto comum, elas seguem até o mar e, assim, acabam contaminando as águas e, claro, os animais que nela vivem. Isso vale não só para o Sarcocystis neurona, mas também para vários outros agentes causadores de doenças.
Felizmente, existem algumas coisas que você pode fazer para evitar que essa viagem dos micróbios prejudique a natureza. Para começar, mantenha seu bichinho de estimação sempre saudável, com acompanhamento veterinário. Não deixe que ele coma carne crua ou vegetais mal lavados, e nunca jogue suas fezes no vaso sanitário ou no ralo – melhor descartá-las em um saco de lixo identificado.