O mundo ainda dispõe de grandes reservas de petróleo, mas estas são
difíceis de alcançar, difíceis de refinar, a variedade “petróleo árduo”.
A partir de agora, todo barril que consumirmos será mais custoso para
extrair, mais custoso para refinar – e, assim, mais caro na bomba de
gasolina.
Aqueles que afirmam que o mundo permanece “inundados” de petróleo
estão tecnicamente corretos: o planeta ainda dispõe de vastas reservas.
Mas os propagandistas da indústria petrolífera geralmente deixam de
enfatizar que nem todos os reservatórios de petróleo são semelhantes:
alguns estão localizados próximos à superfície ou próximos à costa e
estão contidos em rocha porosa; outros estão localizados no subsolo
profundo, no offshore distante, ou presos em formações rochosas
inflexíveis. Os sítios anteriores são relativamente fáceis de explorar e
proporcionam um combustível líquido que pode ser prontamente refinado
em líquidos utilizáveis; os segundos só podem ser explorados através de
técnicas custosas, ambientalmente arriscadas e muitas vezes resultam num
produto que deve ser fortemente processado antes que a refinação possa
sequer começar.
Fonte:http://www.observatoriodopresal.com.br/?p=2958
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