Mais de seis mil pessoas em 40 países se inscreveram para participar do estudo, que foi promovido pelas agências espaciais da Europa, da Rússia e da China. Os seis escolhidos permaneceram na “espaçonave” de junho de 2010 a novembro de 2011. Nos primeiros 250 dias, os participantes simularam a viagem até Marte. Depois, foi a vez de imitar a estadia no planeta por 30 dias e, no final, o retorno à Terra (240 dias).
“Durante todo esse tempo realizamos mais de 100 experimentos propostos por equipes de todo o mundo, controlamos os sistemas da nave e conduzimos simulações de trabalhos no espaço”, conta o engenheiro italiano Diego Urbina, que participou do projeto.

Assim como os vegetais, a água também era bastante limitada e não podia ser desperdiçada. Por isso, os participantes só podiam tomar um banho a cada dez dias! E, para beber, eles simularam a utilização de equipamentos – ainda em desenvolvimento – capazes de transformar o xixi dos astronautas em água potável.
Os participantes sabiam que estavam o tempo todo em terra firme, mas Diego conta que, em alguns momentos, a viagem pareceu bem real. “Sem dúvida o melhor momento de todo esse período foi o pouso simulado em Marte, realmente nos sentimos muito distantes de qualquer coisa naquele instante”, lembra.

Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/para-ir-a-marte/
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