terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Cinema nas cavernas
O cinema, costumamos dizer, surgiu no século 19.Em 1995,fez 100 anos dessa
invenção incrível! Mas, embora você possa achar que 100 anos sejam muito
tempo, pesquisas indicam que homens pré-históricos já faziam cinema há
30 mil anos – do seu jeito, é claro. A técnica consistia em fazer
desenhos nas paredes das cavernas e, com um jogo de luz e sombra, dar a
impressão de movimento.
Eclipse Solar
domingo, 20 de janeiro de 2013
Ilhas que contam história
Quem passeia pelas praias de Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro, consegue ver parte das sete ilhas que formam o arquipélago das Cagarras, a cerca de cinco quilômetros da costa. A maioria delas é rochosa e muito íngreme, e nenhuma tem água potável. Então, você pode imaginar: é muito difícil viver por lá. Apesar disso, pesquisas arqueológicas revelaram pistas de que índios tupiguarani passaram pelas ilhas há muito tempo.
Na ilha Redonda – próxima às Cagarras e um pouco mais distante da costa –, um grupo de pesquisadores ligados ao Projeto Ilhas do Rio, realizado pelo Instituto Mar Adentro, estudava a fauna e a flora do arquipélago quando encontrou pedras estranhas. Na dúvida sobre o que seriam, ligaram para a arqueóloga Rita Scheel-Ybert, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que foi correndo conferir. Quando ela chegou à ilha, confirmou as suspeitas de que os cientistas haviam achado ferramentas de índios!
Algumas das estranhas pedras eram, na verdade, lâminas de machado e mãos de pilão. Outras, batizadas pelos pesquisadores de “quebra coquinhos”, podem ter servido mesmo para quebrar coquinhos, mas também para outras funções ainda não desvendadas. Além das ferramentas, foram encontrados muitos cacos de cerâmica, alguns deles grandes e grossos – que lembram urnas funerárias.
Estava provado: alguém tinha passado por aquelas ilhas. Mas para quê? No começo, os cientistas imaginaram que fosse para buscar comida, já que a ilha é atualmente o local escolhido por vários pássaros para o período de reprodução, mas a história provavelmente não foi tão simples. “A ilha é muito rica em alimentos, mas os índios não precisariam levar urnas tão grandes para buscá-los”, argumenta Rita. A nova suspeita, então, é de que o local também fosse usado para ritos e cerimônias.
Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/ilhas-que-contam-historia/
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Esperto pra cachorro
Quem tem cachorro em casa provavelmente já
se pegou conversando com o bicho como se ele fosse gente.
A situação pode parecer engraçada – afinal, cães
não entendem nada do que os humanos dizem.
Ou será que entendem? Uma pesquisa feita na
Alemanha parece mostrar que eles são mais espertos do que parecem.
O estudo foi liderado pelo psicólogo Michael Tomasello,
do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva,
que testou 58 cães para descobrir se eles eram capazes de diferenciar
expressões humanas de nojo e de felicidade. Baseado na cara que seu dono
fazia para dois tipos de comida, o cão precisava escolher entre uma caixa
com uma salsicha deliciosa e
outra com um monte de alho.
No experimento, o dono do cão escondia a salsicha em uma caixa e o alho em outra,
sem o bicho ver. Em seguida, o cachorro era colocado de frente para o dono, que abria
a caixa com a salsicha, fazia uma cara feliz e, depois, abria a caixa com alho e fazia
uma expressão de nojo. “Nas duas situações, o dono também emitia sons de
felicidade ou nojo para ajudar o cão a fazer a escolha certa”, explica Michael.
Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/esperto-pra-cachorro/
Fóssil em dose dupla
você já leu sobre fósseis preservados em cavernas, rochas e até nas areias do deserto.
Agora, uma novidade: pesquisadores acharam o fóssil de um microrganismo
escondido dentro de… outro fóssil! A dupla foi encontrada na Antártica e
sua idade estimada é de 200 milhões de anos.
Um microrganismo foi encontrado dentro de um casulo que servia para proteger os ovos de uma sanguessuga. Parecido com um ciliado chamado Vorticella – que tem apenas uma célula e habita diversos rios e mares –, o pequeno ser fossilizado tinha um corpo molenga que não teria sido preservado por tanto tempo sem a ajuda do casulo.
Segundo o paleontólogo Benjamin Bomfleur, da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, organismos que não têm partes duras no corpo dificilmente se tornam fósseis. “Apenas partes duras, como os ossos do dinossauro ou as conchas das ostras, se conservam ao longo do tempo, enquanto as partes moles se decompõem rápido”
Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/fossil-em-dose-dupla/
Um microrganismo foi encontrado dentro de um casulo que servia para proteger os ovos de uma sanguessuga. Parecido com um ciliado chamado Vorticella – que tem apenas uma célula e habita diversos rios e mares –, o pequeno ser fossilizado tinha um corpo molenga que não teria sido preservado por tanto tempo sem a ajuda do casulo.
Segundo o paleontólogo Benjamin Bomfleur, da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, organismos que não têm partes duras no corpo dificilmente se tornam fósseis. “Apenas partes duras, como os ossos do dinossauro ou as conchas das ostras, se conservam ao longo do tempo, enquanto as partes moles se decompõem rápido”
Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/fossil-em-dose-dupla/
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Os reis da selva
Há quem diga que os leões são os reis da selva. Pois, se me perguntarem, digo que não! Ao menos nas florestas tropicais, os insetos parecem reinar absolutos. Na verdade, no mundo inteiro eles estão em maior número que qualquer outro grupo animal! Uma pesquisa realizada no Panamá coletou insetos no chão e na copa das árvores e concluiu que uma única floresta pode abrigar 25 mil espécies desse grupo.
A equipe de mais de 100 cientistas de 21 países fez um grande esforço para coletar e identificar espécies de insetos presentes no Parque Nacional de San Lorenzo. Durante o trabalho de campo, os pesquisadores precisaram usar armadilhas, guindastes, plataformas instaladas na copa das árvores, balões infláveis e até equipamento de escalada para chegar lá no alto. Imagine a aventura?
É importante vasculhar a copa das árvores para compreender realmente a biodiversidade presente nas florestas. “Os grandes grupos de insetos, como moscas, formigas e mariposas, estão em toda parte. Porém, se você olhar cuidadosamente para quais são as espécies de cada um destes grupos, descobre que as espécies do chão são umas e as do alto, outras”, conta o ecólogo Sérvio Pontes Ribeiro, da Universidade Federal de Ouro Preto. “Isso acontece porque o alto das árvores forma um hábitat muito diferente daquele encontrado no solo. Enquanto o solo é úmido e fresco, as copas das árvores são secas e quentes.”
Sérvio é um especialista em escaladas e, durante o estudo no Panamá, foi responsável pela coleta dos insetos galhadores, que vivem dentro das folhas das árvores. Nas alturas, ele também ajudou a medir a quantidade de folha que os insetos herbívoros comem das plantas. Além disso, trabalhou na separação das várias espécies de formigas encontradas nas árvores e também no solo peneirado por outros pesquisadores.
Em dois anos de coleta e oito anos de laboratório, a equipe capturou e processou 130 mil insetos de 6 mil espécies diferentes em 12 pontos do parque – descobrindo, inclusive, várias espécies novas. A partir daí, o grupo concluiu que os 6 mil hectares de floresta – o equivalente a 60 quilômetros quadrados – contêm cerca de 25 mil espécies de insetos.
Isso quer dizer que, para cada espécie de mamífero encontrada por lá, existem nada menos que 312 espécies de insetos. Diz aí se eles não são os reis da floresta?
Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/os-reis-da-selva/
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