segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Manual da Pre-historia do horacio

“O Horácio ficou surpreso quando viu um objeto estanho cruzando o céu e caindo naquela terra quente, com pouca água e cheia de vulcões. Afinal, na época da pré-história não era comum aquela visão.
Ele correu para ver do que se tratava e deu de cara com a Turma da Mônica saindo toda atrapalhada de uma espécie de nave. Mas, passado o susto e a admiração, nasceu uma amizade instantânea entre a turminha e o dinossauro” (p.6).  

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fisica debaixo d agua


Muita gente gosta de tomar banho quente. Para dizer a verdade, quando está frio é duro mesmo entrar na água gelada! Por isso, ao longo do tempo foram inventadas várias maneiras de esquentar a água do banho: em alguns lugares, isso é feito queimando-se gás ou lenha; em outros, é o Sol que aquece o cano onde está a água. Mas, em uma boa parte das casas aqui do Brasil, as pessoas usam um chuveiro elétrico. Você sabe como ele funciona?
Para esquentar água, esses chuveiros usam uma resistência elétrica – um fio de metal bem enrolado sobre si mesmo, como numa trança muito pequena. O metal do fio é constituído de átomos que estão arrumados em posições fixas, a uma certa distância uns dos outros – como as carteiras dos alunos numa sala de aula.
chuveiro elétricoPorém, ao contrário das carteiras, os átomos não estão exatamente parados, mas se mexendo um pouquinho pra lá e pra cá. Quando fazemos passar uma corrente elétrica pelo fio, damos movimento a uma boa parte dos elétrons que zunem ao redor dos núcleos destes átomos, empurrando todos aproximadamente na mesma direção ao longo do fio.

Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/fisica-debaixo-dagua/

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Festival Capoeira of Circus

O festival capoeira of circus foi realizado no DIA:17-12-2012 para o eceramento do OLM com a paticipação do:
Pedro Vaz,João Pedro,Bruno,Eduardo,Bernardo e Paulo
Com Oficina de diabolo,OBSERVAÇÕES de folhas e roda de capoeira.

Horacio


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Dinossauros!!!

Nova análise de fósseis encontrados na Tanzânia e guardados há décadas indica que eles podem pertencer ao mais antigo dinossauro conhecido. O estudo, tema da coluna de Alexander Kellner deste mês, sugere que a evolução desses animais foi mais lenta do que se supunha.

Um dinossauro na gaveta
Representação artística de ‘Nyasasaurus parringtoni’ em vida. O animal pode ser o mais antigo dinossauro de que se tem notícia ou o parente mais próximo desse grupo. 
Imagine um passeio pelas coleções de um museu de história natural famoso que contenha milhares de fósseis. Em um daqueles armários que não é aberto há anos, você procura um conjunto de ossos que havia sido estudado em uma tese de doutorado inédita feita por um grande pesquisador, falecido há muitos anos.
De forma despretensiosa, você pega o maior dos ossos e um detalhe que havia passado desapercebido te chama a atenção. O coração dispara: este pode ser parte dos restos do dinossauro mais antigo que se conhece!
Então você abre a gaveta em que esses ossos estão guardados e os observa. Nota que estão bastante quebrados. De forma despretensiosa, pega o maior deles, retira um pouco da poeira e algo te chama a atenção. Um detalhe que havia passado desapercebido pelo falecido mestre. E aí o coração dispara: o que você está segurando pode ser parte dos restos do dinossauro mais antigo que se conhece!
Mesmo romanceando um pouco o achado de Nyasasaurus parringtoni, foi algo assim que ocorreu com um grupo de jovens pesquisadores que estavam reestudando antigas coleções de ossos fossilizados. O material havia sido escavado de depósitos formados entre 240 milhões e 245 milhões de anos atrás na Tanzânia e ficou guardado durante cerca de 75 anos no Museu de História Natural de Londres (Inglaterra), um dos principais e mais tradicionais museus de história natural do mundo.
O novo estudo, liderado por Sterling Nesbitt, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, acaba de ser publicado na Biology Letters e abre mais um capítulo na pesquisa dos dinossauros.

Fonte:Istituto CH

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Viagem ao centro da Terra


Um jovem e seu tio resolvem viajar ao centro da Terra. Dirigem-se, então, à cratera de um vulcão na Islândia, que acreditam ser a porta de entrada para o interior do planeta. Na incrível aventura, encontram um mundo subterrâneo repleto de surpresas que vão de oceanos a dinossauros. Parece fantástico? E é, mas trata-se apenas de uma história de ficção. O livro Viagem ao centro da Terra, do francês Julio Verne, não se aproxima nem um pouco da realidade.
Cena do filme Viagem ao centro da Terra

Até hoje, quase 150 anos depois do lançamento do livro, enveredar-se pelo interior do planeta é impossível para o homem e, ainda que a viagem se tornasse real, o que encontraríamos seria bem diferente.
A Terra é dividida em três partes principais: núcleo, manto e crosta. O núcleo é formado por ferro e níquel, metais que aparecem em estado sólido na parte mais interior e líquido na camada externa. Ao todo, o núcleo tem cerca de 7 mil quilômetros de diâmetro e corresponde a um terço da massa total do planeta.
“A segunda camada, que fica entre o núcleo e a crosta, é chamada de manto. Ela tem 2,9 mil quilômetros de espessura e é composta principalmente de silicato de magnésio e ferro”, conta o geólogo Roberto Cunha, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ao contrário do que muita gente pensa, o manto é sólido, e não líquido. “Em alguns locais, quando ocorre uma diminuição da pressão ou um aumento de temperatura – durante um terremoto, por exemplo –, uma pequena porção do manto pode se fundir, dando origem à lava dos vulcões”, explica o pesquisador.
Camadas que formam o interior da Terra
A Terra tem, no total, 12,7 mil quilômetros de diâmetro. Sua estrutura está dividida em crosta (a parte mais externa), manto e núcleo (Imagem cedida pelo pesquisador)
Por fim, a última camada é a crosta terrestre, onde nós vivemos. Roberto explica que a espessura da crosta varia entre cinco quilômetros, no fundo dos oceanos, até mais de 80 quilômetros, nos continentes. É nessa camada que se encontram rochas como granito e basalto.
Investigação subterrânea
Você deve estar se perguntando: como podemos saber o que realmente há em todas essas camadas do planeta, se é impossível chegar até o interior da Terra?
Alguns aparelhos especiais tentam perfurar a crosta terrestre para alcançar camadas mais profundas e retirar amostras para análise. “A perfuração mais profunda foi feita na Península de Kola, na antiga União Soviética, nos anos 1970, e atingiu cerca de 12 quilômetros, mas o projeto foi encerrado”, conta Roberto. “Hoje, o navio japonês Chikyu está perfurando o fundo do Oceano Pacífico, perto da Nova Zelândia”.
Navio Chikyu
O navio Chikyu (que quer dizer “Terra”, em japonês) tem como objetivo alcançar cerca de 7,5 quilômetros de profundidade, tentando atingir o manto da Terra. O projeto deve se estender até março de 2013
Perfurar a crosta terrestre é um projeto caro e trabalhoso, mas existem outras formas de descobrir os materiais que formam a Terra. “Quando ocorre um terremoto, as ondas de choque – também chamadas ondas sísmicas – atravessam todo o planeta, sendo detectadas por uma rede de sismógrafos espalhadas pelo mundo”, explica Roberto (saiba como funciona o sismógrafo na CHC 183). “A velocidade dessas ondas varia com o tipo de material que elas atravessam. Então, o atraso na velocidade de cada onda dá pistas sobre o material que foi atravessado”.
Além de ficar de olho nos terremotos, os cientistas usam simulações em computador para investigar o centro da Terra. “As simulações são importantes porque tentam representar as condições do interior do planeta, que são inacessíveis para nós”, ressalta o pesquisador. “Para fazer essas simulações, usamos dados das ondas sísmicas, do calor que emana da Terra e das lavas que são trazidas até a superfície pelos vulcões, entre outras informações”.

Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/viagem-ao-centro-da-terra/

sábado, 8 de dezembro de 2012

Meu avô espanhol


O panda gigante é famoso por sua aparência dócil – e fofa! –, por alimentar-se de bambu e, principalmente, por estar bastante ameaçado: atualmente, é encontrado apenas em algumas partes da China. Por isso, não é todo dia que os cientistas esperam encontrar um panda na Espanha. No passado, porém, os ancestrais desse animal viviam por lá, como indicam dois fósseis recém-descobertos.
Panda gigante
O panda gigante, que vive na China, é hoje o único representante vivo de sua família de ursos
Você deve estar se perguntando: o que esses animais asiáticos estavam fazendo na Europa? O paleobiólogo Juan Abella, do Museu Nacional de Ciências Naturais da Espanha, explicou à CHC que o habitat dos animais nem sempre permanece o mesmo ao longo do tempo, já que os bichos estão sempre buscando o melhor lugar para viver.
Aos poucos, os animais podem mudar de um lugar para outro – às vezes, as pequenas adaptações necessárias ao novo ambiente levam até ao surgimento de novas espécies.
“Os membros mais antigos já encontrados da subfamília Ailuropodinae, que inclui os pandas, viveram no que hoje é a Espanha. Acreditamos que, pouco a pouco, esses animais tenham se dirigido a outras partes da Europa e da Ásia”, conta Juan. “Depois, as espécies europeias foram extintas e só sobreviveram as da China. Esse processo, claro, demorou milhões de anos”.
Kretzoiarctos beatrix
Representação artística de como seria o Kretzoiarctos beatrix
Com base em dois fósseis de dentes e maxilares encontrados em 2011 e 2012, os cientistas descobriram algumas características do panda pré-histórico, que viveu há 11,6 milhões de anos e recebeu o nome de Kretzoiarctos beatrix, e já sabem que ele tinha os dentes bastante semelhantes aos do panda de hoje. Porém, a espécie atual é maior e mais adaptada para comer plantas duras, como o bambu.

Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/meu-avo-espanhol/

Brasil na mira dos Tornados


Nós, brasileiros, gostamos de dizer que nosso país está livre de desastres naturais como terremotos, furacões, tsunamis… Mas talvez isso não seja verdade, pelo menos em relação aos tornados – colunas de ar que giram em altíssima velocidade, causando grande destruição. Sabe por quê? Um estudo da Universidade Estadual de Campinas mostrou que, nos últimos 20 anos, mais de 200 tornados aconteceram por aqui.
Tornado
No Brasil, os tornados atingem, em geral, até 200 quilômetros por hora e duram apenas minutos – nos Estados Unidos, por outro lado, os tornados podem durar horas e atingem até 300 quilômetros por hora
Se você tomou um susto com esses números, saiba que o Brasil está entre os países do mundo que mais sofrem com esse tipo de desastre e, infelizmente, ainda não existe por aqui um sistema eficiente para detectar e registrar os tornados.
Para saber quantos tornados aconteceram nas últimas décadas, o estudo, além de considerar os registros oficiais, incluiu também dados de jornais e páginas virtuais. “Hoje, todo mundo tem um celular com câmera filmadora e fotográfica para registrar o evento e disponibilizar na internet”, aposta o geógrafo Daniel Henrique Candido.
Tornado
Os tornados se formam principalmente durante tempestades severas em áreas planas. O contato entre massas de ar quentes e frias, com diferentes pressões, gera a nuvem em forma de cone com movimentos de redemoinho, que atinge o solo, destruindo o que estiver pela frente
Nos 20 anos incluídos na pesquisa, São Paulo foi o estado mais atingido por tornados, seguido por Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo Daniel, esse resultado é surpreendente, pois as condições atmosféricas e o relevo da região Sul parecem mais propícios ao surgimento de tornados.
Uma explicação possível para o grande número de tornados observados em São Paulo, é que as construções de concreto e a poluição das grandes cidades favorecem a formação de ilhas de calor que aquecem a atmosfera da região. Ao mesmo tempo, o represamento dos rios gera mais umidade do ar, criando condições favoráveis à formação de tornados.
Destruição após passagem de tornado
A passagem de um tornado pode derrubar árvores, arrancar telhados de construções mais frágeis e causar fortes chuvas, entre outros danos. Por isso, é importante monitorar a ocorrência do fenômeno e tentar prevê-lo
Daniel usou os dados sobre tornados nas décadas passadas para desenvolver um modelo que permita calcular o risco desses eventos nos estados do Centro-sul do país. Segundo ele, as chances de um tornado ocorrer no Rio Grande do Sul e em São Paulo são parecidas: cerca de 25% ao ano. Em São Paulo, o mês com maior ocorrência de tornados é maio, enquanto, no Sul, o fenômeno acontece desde a primavera, em outubro, até o final do verão.

Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/brasil-na-mira-dos-tornados/

Mascote do MOLP

T-EsqueletoDEPOIS de uma enquete no blog digamos que o MASCOTE DO MOLP é T-esqueleto

Refrescando Mercurio

Mercúrio é o planeta do sistema solar mais próximo do Sol. Como sua superfície pode atingir cerca de 450 graus Celsius, parece muito quente para pensarmos em encontrar água – e nem pensar em gelo, certo? Talvez não. A sonda Messenger, da Agência Espacial Americana (Nasa), parece ter confirmado a existência de gelo em Mercúrio e  até levantou a hipótese de encontrar compostos orgânicos por lá.
Mercúrio
Informações enviadas pela sonda Messenger confirmam antigas suspeitas dos cientistas: pode haver gelo em Mercúrio!
Calma, esse não é mais um mistério inexplicável do Universo. Na verdade, os cientistas já suspeitavam da existência de gelo no planeta há 20 anos. Graças à pequena inclinação do eixo de rotação de Mercúrio, algumas áreas das regiões polares do planeta nunca recebem luz diretamente do Sol. Por ficarem sempre nas sombras, elas têm uma temperatura bem mais baixa e podem abrigar água em estado sólido.
Para confirmar a suspeita, a Messenger avaliou a concentração de hidrogênio, a temperatura e a possível composição do solo do planeta. Ela encontrou algumas áreas na superfície que parecem ser feitas de gelo e outras que podem conter água sólida logo abaixo de uma camada superficial de um material escuro que os cientistas acreditam ser algum tipo de composto orgânico.
Como isso tudo foi para lá? Segundo os pesquisadores, a água e os compostos orgânicos devem ter chegado a Mercúrio a bordo de cometas ou asteroides que colidiram com o planeta. Apesar da possibilidade de haver vida em Mercúrio ser remota, a descoberta é importante para conhecermos melhor o sistema solar e o nosso próprio planeta, já que um processo parecido pode ter ocorrido na Terra primitiva.
Aí vem a pergunta: seria possível mandar, no futuro, um robô para aterrissar e explorar Mercúrio, parecido com o que a Curiosity está fazendo em Marte? Pode ser que sim, mas o desafio seria enorme. Afinal, além da temperatura da superfície do planeta variar mais de 600 graus Celsius e suas noites durarem três meses, Mercúrio tem uma atmosfera muito fina – por isso, seria bem difícil desacelerar um módulo de pouso. Por outro lado, as novidades mostram que a tentativa pode valer a pena, não acha?
Fonte:http://chc.cienciahoje.uol.com.br/refrescando-mercurio/